Consiste na remoção de todos os gânglios da axila, com o objectivo de estudar a eventual presença de metástases do cancro da mama.
Até ao advento do GS era realizado em todos os casos de cancro da mama. É um procedimento cirúrgico que causa algumas complicações, como o inchaço do braço (linfedema), dores no braço, dificuldade de movimentar o ombro e adormecimento da pele da parte interna do braço.
Hoje em dia só deve ser realizado quando há comprovação de que existem metástases na axila, através da biópsia do GS ou da biópsia de gânglios suspeitos na ecografia ou então quando o cirurgião não consegue identificar o GS.

A identificação e biópsia do Gânglio Sentinela é a maior evolução da Cirurgia Mamária da última década!
O GS é o primeiro gânglio de uma determinada região ganglionar (no caso da mama localiza-se na axila, preferencialmente, ou por trás do osso esterno, no meio do peito) a receber as metástases (também conhecidas por “raízes do tumor”), no caso de elas existirem.
A sua identificação é feita através de um exame que se chama linfocintigrafia, executado umas horas antes da operação, de uma sonda que detecta radiações, e de um corante azul, ambos utilizados durante a operação.
O facto de o GS não ter metástases significa, com elevado grau de certeza, que os restantes gânglios da axila também não têm metástases e, portanto, não necessitam de ser removidos.
A principal vantagem do biópsia do GS, relativamente ao Esvaziamento ganglionar axilar, é que permite um estudo da doença oncológica da mama com maior rigor e eficácia. Outras vantagens são a redução dos casos de linfedema, das dores no braço (pelo facto de se pouparem a quase totalidade dos gânglios da axila e outras estruturas dessa zona).
Os cirurgiões da Clínica da Mama da Boavista possuem a maior experiência nacional na biópsia do Gânglio Sentinela.