O rastreio, encarado como um processo de promoção da saúde estimulado e suportado pelo Estado, varia de país para país. Em Portugal começa aos 45 anos e inclui uma mamografia de dois em dois anos.
No entanto, se for encarado como uma preocupação individual de cada mulher, pode ser iniciado pelos 40 anos, com a realização de uma mamografia anual, que pode ser complementada por ecografia mamária.
A Clinica da Mama da Boavista trabalha em estreita colaboração com o SMIC, nas instalaçóes da Casa de Saúde da Boavista, no Porto. Os exames serão realizados no mesmo dia da consulta.
Não! Se fizer uma operação para aumento mamário poderá engravidar e amamentar sem problemas.
O aparecimento de um nódulo, que pode ser doloroso, ou a presença de dor mamária são os sintomas responsáveis por 80% das consultas por problemas mamários.
Nódulo indolor;
Nódulo de novo de aparecimento recente, bem individualizável;
Nódulo de novo numa área nodular pré-existente;
Modificação das características de nódulo pré-existente;
Nodularidade assimétrica que persiste por mais de um ciclo menstrual;
Nódulo com sinais inflamatórios (calor, rubor, vermelhidão, dor) da pele;
Nódulo persistente na axila.
Se associada a um nódulo;
Se interfere com a vida habitual e não responde a medidas
simples, como o uso de analgésicos;
Dor unilateral e localizada, em mulher pós-menopáusica.
Outros sintomas menos frequentes de patologia mamária são a Escorrência mamilar, as alterações do contorno da pele da mama e as alterações do mamilo
Se aparece numa mulher pós-menopáusica;
Se for constituída por sangue;
Se sair apenas por um canal do mamilo.
Aumento do volume da mama;
Alterações recentes do contorno da mama;
Repuxamento para o interior localizado;
Pele parecida com a “casca de laranja”.
Repuxamento para o interior que surge de novo;
Assimetria mamilar de aparecimento recente;
Eczema no mamilo.
Nesta secção pode consultar termos relacionados com serviços e tratamentos disponíveis a Clinica da Mama da Boavista.
Medicamento usado na maior parte dos esquemas de quimioterapia para o cancro da mama. Também chamado de Doxorubicina. Faz parte do grupo das Antraciclinas.
ver "Biópsia"
ver "Biópsia"
Especialidade médica que se dedica ao estudo das alterações nos órgãos provocadas pelas doenças. Este estudo engloba a observação macroscópica (a olho nu) e a observação microscópica (ao microscópio), para avaliar as alterações ao nível dos tecidos e das células.
Conjunto de testes de observação e de palpação das mamas, realizado pela própria mulher. Aconselha-se a sua realização mensal, preferencialmente no último dia do período menstrual, a todas as mulheres adultas.
Colheita de pequenas amostras de tecido para estudo anatomo-patológico, com o objectivo de se fazer um diagnóstico. As biópsias podem ser feitas com agulha ou podem ser cirúrgicas, sob anestesia local ou geral, removendo uma parte ou a totalidade da lesão que se quer estudar.
Realizada com uma agulha muito fina (como um alfinete), sem necessidade de anestesia. O produto colhido é constituído por células soltas e permite a realização de um exame citológico (das células). Permite, habitualmente, a distinção entre células benignas e malignas e o resultado pode ser conhecido imediatamente.
Também pode ser designada por biópsia aspirativa ou citologia aspirativa.
Realizada com uma agulha com cerca de 1mm de diâmetro, habitualmente sob anestesia local. Permite a colheita de pequenos cilindros de tecido, conservando a estrutura e a relação entre as células. Possibilita um diagnóstico mais preciso, como a distinção entre diferentes tipos de tumor e o seu grau de malignidade. Demora 2-3 dias até estar concluída.
Também pode ser designada por microbiópsia ou biópsia “Tru-Cut”.
Designação vulgar para tumor maligno.
Tumor maligno com origem nas células que revestem o organismo, nomeadamente dos diversos tipos de glândulas, como por exemplo a glândula mamária.
Tumor que se estende para lá da primeira camada de células de revestimento e que, por isso, tem capacidade para se espalhar para outros órgãos.
Tumor inicial, localizado apenas na primeira camada de células.
Pequeno tubo de silicone com cerca de 2mm de diâmetro que se coloca dentro de uma veia até às proximidades do coração. Serve para administrar a quimioterapia de forma segura e também permite a colheita de amostras de sangue para análises. Ver “implantofix”.
Medicamento usado para quimioterapia no cancro da mama.
ver “tumorectomia”
ver “oncoplástica”
ver “taxanos”
Variedade mais frequente de carcinoma da mama, assim chamada porque o tumor forma ductos (canais).
Exame de imagem que utiliza ultra sons. Permite distinguir lesões sólidas (nódulos, tumores) de lesões líquidas (quistos), permite avaliar as dimensões das lesões e os seus contornos.
Saída de pequenas quantidades de líquido pelo mamilo. Pode ser fisiológica (normal) ou traduzir uma doença. Quando a escorrência é constituída por sangue deve ser consultado um médico.
Processo usado no cancro da mama para avaliar a fase em que a doença se encontra, quando é diagnosticada ou tratada. O tratamento depende do estadio em que cada tumor se encontra.
Tumor benigno da mama, frequente nas mulheres jovens.
5-fluorouracilo (5FU) é um medicamento vulgarmente usado para quimioterapia no cancro da mama.
Estrutura de defesa do organismo humano, com importante papel nas doenças oncológicas. Pode ser sede de metástases dos cancros. Existem no pescoço, nas axilas e nas virilhas. Existem também em outros locais menos conhecidos, como junto ao osso esterno (cadeia de gânglios da artéria mamária interna). Também podem existir dentro da mama.
É o primeiro gânglio a receber as metástases de um cancro da mama. Pode ser identificado e removido através de uma técnica cirúrgica especial, conhecida por Biópsia do Gânglio Sentinela. O estudo do Gânglio Sentinela é fundamental para o estadiamento do Cancro da Mama.
ver “trastuzumab”.
Produtos naturais produzidos pelas glândulas de secreção endócrina, como os ovários, a hipófise ou a tiróide.
O cancro da mama é, em geral, uma doença muito dependente e relacionada com o equilíbrio das hormonas sexuais femininas.
Tratamento que utiliza derivados hormonais, de forma a anular os efeitos das hormonas sexuais normais da mulher (porque a maior parte dos cancros da mama é estimulado pelas hormonas sexuais normais). Pode ser administrado em comprimidos ou injecções, durante longos períodos de tempo.
Variedade de cateter central, totalmente implantado no organismo, não visível depois de colocado, ligado a um pequeno reservatório que é puncionado pelas equipes de enfermagem.
Exame realizado pela Medicina Nuclear e que permite a identificação das vias de drenagem linfática de cada Cancro da Mama. Consiste na injecção de uma pequena quantidade de um produto com radiação, à volta do tumor da mama. Algumas horas depois, são observadas as imagens da drenagem numa gamma-câmara fixa.
Variedade de cancro da mama, a segunda mais frequente. Designa-se assim porque o tumor forma lóbulos (pequenas glândulas).
Glândula produtora de leite, derivada das glândulas sudoríparas (do suor). Habitualmente em número de duas, mas podem existir mamas supranumerárias, localizadas numa linha que se estende da axila ao púbis (como acontece em outros animais mamíferos).
Especialidade médica que faz diagnóstico por imagem utilizando produtos com radioactividade. São exemplo as linfocintigrafias, as cintigrafias da tiróide e o PET-scan. Também realiza alguns tratamentos com produtos radioactivos, como o Iodo, utilizado em algumas doenças da tiróide.
Operação para retirar a mama.
Operação para retirar a mama e os gânglios axilares.
Operação para remodelar a mama. Pode ser de aumento, para aumentar o tamanho da mama, com recurso a próteses, ou de redução, para pôr a mama mais pequena.
Operação para “puxar a mama para cima”
Situação clínica onde se observa a existência de um tecido mamário mais denso e um maior número de quistos. Habitualmente reflecte uma reacção exagerada da glândula mamária às variações hormonais ciclícas.
Exame de imagem que utiliza radiação; radiografia da mama. Útil como exame de rastreio para o cancro da mama. Dá mais informação à medida que a glândula mamária vai sendo substituída por gordura e permite observar lesões rádio-opacas, como as microcalcificações.
Pequenas acumulações de cálcio na mama, com menos de 1mm de diâmetro, resultantes da morte de algumas células. Algumas microcalcificações estão associadas a tumores malignos.
Tratamento neoadjuvante; também chamado de tratamento primário. No caso do cancro da mama significa a utilização, em primeiro lugar, da quimioterapia e/ou da radioterapia e só depois da cirurgia.
Lesão sólida da mama; tumor. Pode ser benigno ou maligno.
Novo conceito de cirurgia que conjuga técnicas de cirurgia plástica mamária com os princípios da cirurgia oncológica, de forma a tratar adequadamente o cancro sem danificar a forma e o aspecto da mama.
ver “taxanos”.
Dispositivo usado para aumentar o volume ou para reconstruir a mama. Composta por um envólucro de silicone e com um conteúdo de gel de silicone ou de soro.
Tratamento que utiliza medicamentos administrados nas veias ou em comprimidos e que se vão distribuir por todo o organismo, de forma a combater células malignas espalhadas ou em circulação.
Utiliza várias combinações de medicamentos, de modo a aumentar a sua eficácia. Realiza-se em várias sessões, que podem variar entre 4 e 8, em geral de 3 em 3 semanas.
As complicações mais frequentes deste tipo de tratamento são os enjoos e vómitos e a queda de cabelo.
Lesão de conteúdo líquido, que pode ser mais ou menos espesso. Os quistos mamários são frequentes e normais durante a idade reprodutiva da mulher (até à menopausa). Surgem e evoluem em resposta às variações cíclicas do equilíbrio hormonal da mulher.
Tratamento que utiliza radiações ionizantes com o objectivo de matar células malignas. Como a cirurgia, é um tratamento loco-regional (dirigido ao tumor e aos gânglios que o rodeiam). Pode ser feito externamente ou dentro do próprio órgão, nos casos em que se conserva a mama (também chamada de radioterapia intersticial ou braquiterapia).
Operação para reconstruir a mama após uma mastectomia. Pode ser realizada com recurso a tecidos da própria doente (retalhos), com recurso a próteses ou a uma combinação de ambos. Os retalhos mais usados são o retalho de pele e músculo abdominal (TRAM-flap) e o retalho de pele e músculo dorsal.
ver “gânglio sentinela”.
ver “nódulo”.
Operação para retirar o tumor com uma margem de segurança de tecido são à volta. Também pode ser chamada de cirurgia conservadora da mama, de quadrantectomia, de segmentectomia ou de mastectomia parcial.
Grupo de medicamentos usados em quimioterapia.
Um dos primeiros medicamentos do grupo dos “Anticorpos Monoclonais” a ser utilizado na prática clínica e aplicado ao cancro da mama. Tem a particularidade de se dirigir apenas ao alvo, que são as células malignas, sem danificar as células normais.